A investigação conduzida pelas Universidades de Tecnologia de Chalmers e de Freiburg fornece uma nova perspetiva sobre a aplicação da eletricidade para acelerar a cicatrização de feridas, especialmente em pacientes diabéticos. Segundo uma notícia publicada no New Atlas, a utilização de estimulação elétrica pode melhorar a cicatrização de feridas diabéticas até três vezes mais rápido [Fonte: https://newatlas.com/medical/electrical-stimulation-heals-diabetic-wounds-three-times-faster/].

A eletricidade tem sido amplamente estudada como uma ferramenta para melhorar a cura de feridas, e várias investigações e inovações têm sido mencionadas anteriormente neste texto. Algumas referências bibliográficas relevantes incluem:

  • Kloth, L. C. (2005). Electrical stimulation for wound healing: a review of evidence from in vitro studies, animal experiments, and clinical trials. International Journal of Lower Extremity Wounds, 4(1), 23-44.
  • Ud-Din, S., & Bayat, A. (2016). Electrical stimulation and cutaneous wound healing: a review of clinical evidence. Healthcare (Basel, Switzerland), 3(4), 964–986.
  • Gault, W. R., & Gatens Jr, P. F. (1985). Use of low intensity direct current in management of ischemic skin ulcers. Physical Therapy, 65(6), 977-982.
  • Al-Naimi, R., Mazzawi, E., & Hukkanen, M. (2020). Bioelectronic textiles for wound healing: Opportunities and challenges. Journal of Textile Science & Engineering, 10(3), 1-9.
  • Balint, R., Cassidy, N. J., & Cartmell, S. H. (2014). Electrical stimulation: a novel tool for tissue engineering. Tissue Engineering Part B: Reviews, 19(1), 48-57.
  • Guo, B., Lei, B., Li, P., & Ma, P. X. (2018). Functionalized scaffolds to enhance tissue regeneration. Regenerative Biomaterials, 2(2), 47-57.

As descobertas desta investigação e os trabalhos mencionados anteriormente reforçam o potencial da eletricidade na promoção da cicatrização de feridas e no desenvolvimento de dispositivos e materiais inteligentes. Essas tecnologias podem melhorar a qualidade de vida de pacientes diabéticos e idosos, que enfrentam frequentemente dificuldades na cicatrização de feridas. No entanto, é importante salientar que ainda são necessárias mais pesquisas e ensaios clínicos para validar a eficácia e segurança destes métodos e dispositivos antes de serem amplamente adotados na prática médica.